16 julho 2011

Lembro-me de já ter feito planos impossíveis ou quase impossíveis de acontecer, de ter criado dialógos insanos e incrivelmente apaixonados para preencher o vazio de alguém que havia me deixado. Lembro-me também de ter desejado mal à quem me fez mal mesmo sem querer, e cinco minutos depois ter pedido desculpas em pensamento. Lembro de ter me decepcionado com gente que não podia me decepcionar e ter decepcionado quem esperava o melhor de mim. De ter ido embora quando deveria ficar, de ter brincado quando deveria ter falado sério e o inverso também. De ter calado minha voz quando ela queria explodir, de não ter impedido essa explosão quando deveria ter apenas escutado. Lembro de inúmeras vezes ter ajudado e nunca ter recebido ajuda. Das histórias tristes de criança e dos momentos de extrema felicidade. Dos dramas de hoje, dos inimigos, dos desafetos, das lágrimas. Lembro de tudo ou quase tudo e é por isso que sou o que sou. (Diário Vazio)

Lembro-me de já ter feito planos impossíveis ou quase impossíveis de acontecer, de ter criado dialógos insanos e incrivelmente apaixonados para preencher o vazio de alguém que havia me deixado. Lembro-me também de ter desejado mal à quem me fez mal mesmo sem querer, e cinco minutos depois ter pedido desculpas em pensamento. Lembro de ter me decepcionado com gente que não podia me decepcionar e ter decepcionado quem esperava o melhor de mim. De ter ido embora quando deveria ficar, de ter brincado quando deveria ter falado sério e o inverso também. De ter calado minha voz quando ela queria explodir, de não ter impedido essa explosão quando deveria ter apenas escutado. Lembro de inúmeras vezes ter ajudado e nunca ter recebido ajuda. Das histórias tristes de criança e dos momentos de extrema felicidade. Dos dramas de hoje, dos inimigos, dos desafetos, das lágrimas. Lembro de tudo ou quase tudo e é por isso que sou o que sou.